A quantas andam
as telúricas donzelas
endeusadas! Sem elas
a vida ficaria insípida...
Entre altos e baixos,
sigo o meu caminho
desbravador, ousando
atrair e conquistar
as moçoilas em flor...
Tão lindas, agitadas,
passando apressadas,
empinadas, balançando
os seus cabelos morenos,
louros, lisos, crespos,
a cada passo acelerado!
Pois todas procuram
cumprir os seus destinos
de estudantes, profissionais,
mães, esposas, namoradas,
noivas, empresárias,
jornalistas, escritoras,
comerciárias, professoras,
garotas de programa,
apresentadoras de televisão,
atrizes, escultoras, pintoras,
vendedoras, pesquisadoras,
lutadoras, inovadoras!
Eu as admiro, belas que são,
em sua exuberância junvenil,
dignas dos meus olhares
apreciadores e sensuais!
(escrevi este poema há
muitos anos atrás)...