página diária dos participantes da nossa lista de discussão literária
Amor platônico

Platônico amor o meu,
sem esperança,
a nutrir-se apenas
de lembranças
e fugazes momentos
do passado,
pescando em teu olhar
vagas promessas
(quimeras).

Ternura que transborda
no vazio,
no oco da presença
que é ausência,
a comprazer-se
em ver-te
ou escutar-te
e em silêncio,
amar-te.

Aquieta-te, coração,
aprende o amor maior
que nada pede ou espera...
ou então renega-te
e foge como se pudera
a distância apagar fogo que arde
e queima e dilacera.
Parte!
(que partida já estou
por adorar-te!).


 


« Voltar