Vontadesrasgar a carne
e esconder o grito
Batizar no sangue
o gemido infinito...Dá vontade de vomitar o asco
que sobe e desce garganta aflita
zombar em silêncio
do alarido deste gosto ardidoDá vontade de não lembrar
o nunca esquecido...Dá vontade de na maldade
não ter vontade...
e na escolha
desta viagem
ser simples passageiro
ou só mensageiro,
mas sem bagagem...Cida Sousa