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Perdoai-me, Grande Poeta

Pai,
Tu que és o Poeta Maior
perdoai este pobre aprendiz de poesia
por trazer em meus versos rasgados
[chorados]
muitas vezes a minha agonia
poucas vezes a minha alegria

Pai,
permita-me que em meus poemas
eu cometa o pecado gramatical
[meu mal]
que misture as línguas em poesia de Babel
e faça com que minhas palavras sejam para o papel
tal qual é a abelha para o seu mel.

Pai
deixe-me poetar a Ti
meu Rei, meu Poeta Maior
colocando na essência de meus transcritos
[não lidos]
o amor que Tu me ensinaste
e hoje eu sei de cor.

                                                                                  Marc Fortuna


 


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