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VICE-VERSO

Eu chuto o balde, derrubo a moringa,
entorno toda a água poluída
que agüentei beber
durante a vida.
Estufo o peito e mudo minha sorte
sem medo de viver e sem temer
a morte.
Que forte é
a chama que consome
a mente, a carne
a alma que reclama
espaço bem maior
que este mundo
onde sementes goram
e as dores moram.
Não há limites para mim no universo
(que afinal não por acaso rima
com meu vice-
verso...)

                                                       Maju Costa


 


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