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LOCOMOTIVA

Gemidos de dor nos trilhos do trem;
Vermelho de sangue no ferro gelado;
Gritos de horror rondando teu lado;
Chamando teu nome as vozes de alguém.

Fechastes os olhos então;
Destes o último suspiro.
Fostes da arma, o tiro.
Fostes do amigo, o coração.

Range o ferro quebrado da locomotiva
Anunciando assim a tua partida:
Adeus meu amigo.

O sorriso em teus lábios pra sempre será
A imagem de ti que iremos guardar
Pois teu brilho está vivo.

                                                                  Marc Fortuna


 


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