sentimento louco que não tem mais fim
Busco algo que me sele
numa boca rubra da cor do carmim
Tenho a alma maltratada,
tudo se consome bem dentro de mim
Uma paixão abandonada
Não posso viver a minha vida assim
Tenho a forma de um poema
e a poesia é um contúdo só
Rasgo as noites no dilema
de ver todo sonho virar brisa e pó
Tenho tudo e ao mesmo tempo
nada sedimenta aqui dentro de mim...
Fernando Tanajura Menezes
. e você não me provoque também, visse? rsssss
Pelos quatro cantos
suspiros
em meu corpo
martírio.
Em minha pele
lembranças
em minha língua
teu gosto.
Em minhas tardes
sufoco
em meu coração
só sonho!
beijão
Mariza Lourenço
Mariza,
É madrugada e não tive outra opção a não ser a de colocar pimenta no nosso diálogo-provocação [desculpa de poeta} *risos*:
Não me provoque
Estou voltando aos poucos,
depois de tanto tempo,
aos meus tempos antigos
de ficar suspirando pelos cantos
Sinto ais em redor do meu corpo
Esfrego-me pelos cantos
de quartos e de cantos
há muito ouvidos já quase-esquecidos
Beijos sufocados em tardes
de um verão perverso
que me faz lembrar os tempos
em que me esfregava em outros quartos
Não me provoque com lembranças
tolas de esquecidos tempos
Não me provoque a reatar o fogo
do desejo, que eu me derreto em gozo
Fernando Tanajura Menezes
Cada veio que (re)leio, mais a pimenta me arde e aceito a provocação:
Não me provoque por nada
Pois que toda madrugada
Me vê arder por você.
Maju Costa