PROVOCAÇÃOEu te provoco a escrever poemas delirantes
que tirem ar de dentro do teu peito arfante
enquanto choras triste a minha ausênciaSolto um sorriso tal que te dá demência;
te deixo tonta, assim de raiva andante
querendo desistir da vida de amanteIndiferente a tudo, eu te igonoro ainda,
nãoo vendo quando o ódio nos teus olhos finda
e te provoco mais com meu silêncio mudoIgnorando o que tu falas — tudo —
assim tiro do peito teu uma emoção
reinventando, louco, nova provocação