MudançasNós podemos mudar a vida
Podemos mudar a história
Podemos mudar o mundo
Somos capazes de tomar decisões
E mudar tudo o que queremos:
Vida... história... mundo.As pessoas fazem isso todos os dias
Elas têm seu próprio poder
São meio deuses
Você... eu
Nós somos meio deuses.Guerra... paz
Isso é nossa decisão
Mas talvez nós não possamos decidir
Sobre nossos sentimentos
Sobre amor
Sobre felicidade
E então percebemos
Que também somos meio humanos
E não podemos mudar
Nossas vidas
Nossa história
Nosso mundo.
Marc Fortuna
interessante essa visão marc, vc acredita em destino?
Renato S. Capellari
Sim, Renato... acredito em destino. Da mesma forma que acredito que
temos livre arbítrio para influenciar em nosso destino.
[ ]s
Marc
interessante...........
na minha concepçaum, uma coisa anula a outra.
por favor, defina-me destino pelo seu modo de ver.
renato
Destino é como um livro já publicado. Mas acredito que
temos o livre arbítrio de fazermos uma revisão deste livro
e escrevermos uma nova edição, revisada.
[ ]s
Marc
Falou o editor... hehehe...
beijos,
Leila
Leila Míccolis
Esse é o meu ponto de vista, Renato... o que não significa
que seja o certo.
[ ]s
Marc
pois não, marc, mas sempre é bom ouvir opiniões
diferentes, e é por isso que novamente o agradeço pela atenção
dada.
abraço, renato.
Oi, Renato, já que você gosta de ouvir opiniões
diversas, eis a minha:
eu acredito em alguns fatos na vida pelos quais devemos passar: só
que como conduzimos nossa vida podemos passar de maneira suave, ou seja,
aprendendo e evoluindo, ou de forma agressiva, involuindo e "repetindo
de ano"... Então e' um destino um tanto maleável, esse meu:
se você não aprende de uma forma, aprende de outra... risos...
ou seja, não é inconciliáveis algumas marcas do destino
com o livre arbítrio: um diz que precisamos aprender; o outro dita
o "como".
E você, gostaria também de ouvir sua opinião.
abraços,
Leila
(sem cabeçalho) (tentando evitar algum circunlóquio)
concepção renatotélica (rs) de destino:
sua vida terrena foi escrita nas estrelas, folhas que não se desmancham e que não estão sujeitas a serem reescritas. não há como fugir do destino, sua vida já é determinada, e tentar dar outro rumo a ela é perda de tempo.
assim aprendi sobre destino, mas assim me descarrego: maldito pensamento que diz que precisamos seguir algo que já nos foi determinado. não passa de um eufemismo místico para uma acomodação do fugitivo da problemática. " se não há como lutar, aceito."--------> sou contra.
na verdade quando parei a fins de achar respostas pra essas coisas de destino, amparei-me na religião, que é, normalmente, onde mui gente se apóia para contornar problemas, então: antes de virmos para o mundo aqui, Deus (nos) me chamou a parte e disse: você vai (vocês vão) lá pra terra e vai levando uma coisa muito interessante pra usar, que é o livre arbítrio ( daí Deus dá uma coisinha toda iluminada na sua mão, heheh, brincadeira). você faz o que quer. minha idéia meu filho levou lá já faz um tempão, se quiser você segue, se não, você que sabe. depois a gente se fala, tchau.
se houvesse destino, não precisaria de livre arbítrio, as coisas já estariam determinadas, você só ia levando como viesse.
na verdade aprendi isso quando comecei a contornar alguns problemas que me pareciam cabeludos demais (o nosso defeito é sempre o pior, como a grama do vizinho é mais verde). falar que isso seria o meu destino não seria tão legal. e se eu fosse oscilando entre os cimos das coisas? seria destino também? covardia falar assim.
que fique marcado meu descontento se agredi algum pensamento de algum
amigo. tenho certeza que são feitos o suficiente pra não
deixarem se influenciar com o meu pensar.
estou certo também que minhas escusas conseguiriam, tranqüilamente, possuir o dobro de espaço do que disse anteriormente, mas me contenho sabendo que iram entender que é apenas como eu penso.
abraços em nº superior ao de amigos. renato.
Renato S. Capellari
Renato... muito interessante, isso é assunto que dá pano
pra manga e discussão (boa) pra mais de metro. Acredito em certas
coisas, que denomino: básicas e que de uma forma, não me
pergunte qual, me fazem seguir vida afora. Eu acredito sim, em destino,
mas acredito também em livre arbítrio, ou seja, tenho destino
traçado, mas posso destraçar, modificar, embolar o
aceitar. O que eu faço, para o bem ou para o mal, só depende
de mim e é fator que influencia tudo o que me cerca. Então,
sou eu a responsável pelo rumo das minhas coisas. Aqui se planta,
aqui se colhe.
E você não me descontentou não, muito pelo contrário,
me fez relembrar antigas discussões.
abraço dobrado procê
e beijo
Mariza
Mariza Lourenço
num tempo minha professora de literatura me disse que todos
os poetas acreditam em destino. quem sabe ela tenha universalizado a maior
parte (os poetas que acreditam em destino). hoje vejo meus amigos literários,
meus amigos poetas,
confirmarem o que ela estava dizendo. mas estou vendo também
que o destino que vejo é diferente desse que ela falou, pois
o meu não se mudava nem com o livre arbítrio, daí
apenas um ser possível.
agora compreendo de qual destino se tratava. no fundo, ser e fazer
são iguais nos dois pensamentos.
agradeço a atenção. abraço.
renato.
Bom, eu não tenho uma opinião exatamente redonda a respeito, mas vou dar minha contribuição a esse papo interessante... :-)
Pra mim, a noção de destino e de deus se confundem. Sim, deus com minúscula. Até porque não acredito (mais) num Deus uno, todo-poderoso, criador de tudo o que existe, sem o pitaco (e só anuência) do homem...
Sinto o destino e deus como, ao mesmo tempo, "eventos" externos a nós, que em parte acontecem à nossa revelia, por predestinação... e também como "eventos" internos, que devem ser re-conhecidos e resgatados dentro de nós. Penso/sinto/creio que, quanto mais tivermos coincidência das coisas que acontecem porque têm que acontecer, por uma lei natural cósmica da vida, mais estaremos prontos para agir conscientemente em prol de nosso destino, re-ligando-nos ao nosso deus interior...
Será que compliquei muito...? :-)
Pra mim, muitas coisas na vida se confundem, e acho que às vezes as pessoas perdem muito tempo (ou gastam muita energia/libido) atribuindo nomes diferentes a coisas que são, em essência, iguais.
Eu ainda acrescentaria um "evento" mais nesta comparação: destino = deus = arte.
Em outras palavras: o destino do homem é resgatar o deus que está nele através da arte.
Puxa! quanta filosofia de sábado à noite... [risos]
[ ]s poéticos ao ritmo de fado,
ROSY
Rosy Feros
rosy, minha querida, na verdade minha mente trunca mui facilmente, mas não que não a tenha entendido. no que vejo e no que penso, o Deus com maiúscula (o cristão) contribuem diretamente para diversas conclusões, mas nisso não me aprofundo agora. senti que você também compartilha o pensamento que mudamos certas coisas, e é isso que invalida o destino renatotélico, rs. agora me chama também atenção o que disse sobre desprender energia desnecessária em coisas pequenas. também penso assim. outro dia conversava com a minha mãe e ela me disse uma coisa que achei muitíssimo grandiosa. disse, falando a respeito de pequenos problemas, que é preciso elevar o pensamento. achei que um carrilhão poderia soar com aquelas palavras. ela até achou que eu tava tirando uma com ela, mas não foi nada disso, achei incrível.. o diálogo nos faz aprender.
2n + 1 abraços para cada um dos meus n amigos.
renato.