Para te chamar novamente...Me deu vontade, de repente
Amor de verdade na mente
Paixão mundana, indecente
Bagunçando minha cama e meu ventre...Possuída por seu órgão quente
Enlouquecida, demente
Amor inseguro, ser carente
Em qualquer escuro se adentre...Pensei que, se amo alguém
Sei que me faz refém
Presa, não olho mais ninguém
Surpresa me busca, me mantém...
Se me penso, se me valho
Devo novamente chama-lo
Que me derrame seu orvalho
E meu punhal devo crava-lo...E, sozinha, penso o que quiser
Me desatina saber de outra mulher
Ou me atiro para o que der e vier
Ou espero que venha quando puder...Então reclamo impertinente
E chamo mais e novamente
Que me venha ardente
Me envolva com seu corpo quentePenetre em meu corpo e mente
Me faça sua mulher somente
Se não o trouxer toda essa corrente
Ardo sozinha, literalmente...Lou de Olivier