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!eta!

eta esse teu corpo denso sobre o meu vidrado

essa emanação de cheiro sobre o chão partido

eta esse gemido lento na noite madura que

me dói tão dentro - eu digo eta, eta na raiz do membro

eu mergulho no centro do teu nome, ouso desbravar

o leito em que dormiste, o lenço que rasgaste

e me adultero todo à procura tensa da centelha

que o teu olho expele quando não te olho. eta.

eta na alameda, eta nos quintais

eta no ermo deserto onde pairaste.

eta essa mão tua de audácia na várzea do peito.

eta esse milagre imenso, ofegante.

eta esse recinto eleito pra abrigar o ato, eta.

eta viração dos olhos na hora alta hora calculada

da minúcia que não se perdeu apesar do frêmito.

que não se jogou de andares apesar do

caso atribulado em que nos envolvemos.

Y.


 


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