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Quatro horas da noite

Inverno londrino
escondo-me na pele do menino
[que não sou]
e busco o calor no coração ardente
do poeta corpo são - mente demente
[que imperou].

Quatro horas da noite - nunca é tarde
estrelas brilham no céu gelado,
Sol se foi envergonhado,
veio a Lua — soberana majestade.

                                                            Marc Fortuna


 

Quase verão carioca

a pele suor
e calor
luz nos olhos de quem vê o Sol
em rota de colisão com o horizonte
explosão de cores
bundas
areia
a reverberação luminosa
tesão e coca - cola.

                                                            Flávio Machado


 


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