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Para quem não leu, esse poema nasceu quando eu lia Mário Quintana, meu poeta amado, lindo, de um sorriso doce e o primeiro dos meus favoritos.
Carinho da
Andréa

POR SEGURANÇA?

Alguém me disse, com muita seriedade
que dois vasos não se quebram
por única vontade.

Sem a mesma lucidez do momento,
me pergunto:

— Por que são tantos os pedaços
que hoje protegem muros?

                                                         Andréa Abdala


 


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