Crianças onde estão? tenho saido, em vôos, nestes noites  e nao tenho encontrado ninguém... sinto falta de todos.
beijos do
urha

Olá, Mestre
Ando bem atarefada e esses dias, ou melhor, essas noites tenho conectado pouco apenas para alguma pesquisa e já desconecto. A partir destas emana pretendo participar mais... Também sinto falta de trocar mensagens pela  madrugada.
Beijos da Lou

oi, Lou, eu vivo feito morcego... às vezes eu vôo, às vezes fico de cabeça para baixo, vendo o tempo passar... o tempo necessário, relativo... tempo de metas/metamorfoses, tempo de cio, de amadurecer e colheita... outras vezes sou elétrico e viajo na velocidade do raio e faço barulho porque há um trovão que me anuncia... hoje estou feito da brisa: lento e leve, porque dormi e acordei no meio da noite de chuva fina... eu gosto de chuva, eu gosto das gotas frias em meu rosto...

Que lindas palavras, mestre! Posso imaginar as cenas... Também gosto da chuva, mas prefiro os temporais. Há muita magia neles. Aliás, a magia espalha-se por toda a natureza, mas os temporais parecem condensar as forças do universo como ninguém...

Lita,
 eu sei... e os deuses sopram ventos para você
 beijos,

 

"Os deuses sopram ventos"
 -- lindo tema!;
 mas sou mais a flauta doce
 no sopro dos teus poemas.

Leila Míccolis

Silêncio

Ouvir o som dos ventos
o uivo exagerado dos cães
o ruído urbano dos automóveis
o vozerio nas filas
nos bancos escolares
mas principalmente ouvir o vento
quando atrita com folhas, ou
quando se choca com os fios de alta tensão

Ouvir
ter ouvidos
sentir a vibração de todos os sons
os audíveis e os inaudíveis

Silêncio.

 
No mais,
rapaz,
podes até viver, diariamente,
noturnamente,
mas não és um morcego,
meu nego;
és  uma linda coruja,
e de olhos verdes,
de lambuja...

beijos,

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