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PAPIRO ELETRÔNICO

Desde os pápyros dos gregos
ou papyru dos romanos,
por cem etapas passamos
onde poesia escrevemos.

Não mais precisamos cultivar planta ciperácea
como os egípcios faziam.
Na Internet alcançamos a longínqua galáxia
dos manuscritos que outrora se escondiam.

Temos blocos de informações
nas cem etapas do papiro eletrônico,
deixando o registro no tempo
que poesia não tem hora nem momento:
apenas emoções
e sentimentos.
 


Marc Fortuna
08/12/2001


© ilustração: Mariza Lourenço

 


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