Ama, com fé e orgulho, a terra em que
nasceste!
Criança! não verás nenhum
país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que
floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar
carinhos.
Vê que vida há no chão!
vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos
inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão
de insetos!
Vê que grande extensão de matas,
onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seui esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país
nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
Olavo Bilac