Nada quero
Nada quero da Parahyba,
A não ser o que
Já tenho.
Aqui fui acolhido,
Colhido,
Todos os dias,
Durante trinta e tantos
Longos bons anos.
Só sou grato,
Ao meu destino.
Assim atino,
E tomo tino
Em arrengar por ti,
Pequenina.
Trago o sangue galego
Nas veias.
Sou grato.
Por tudo que
Fizesses por mim.
Amo-te com tal devoção,
Que nunca fugiria dos
Teus domínios.
Ave Parahyba
Do meu coração.
Ivaldo Gomes