Amazônia 

Quando o bicho não é da seda
Uma rede é tecida na floresta
O vento passa junto com o orvalho
O círculo não se fecha...
O veneno é solução de laboratório
Engarrafado que nem saci
Todo dente de cobra tem um rótulo
O sapo que mata engole os mistérios
O chefe é o homem da mata
E a natureza retira e deixa o extrato
Decomposição vira colher destilada
E as sílfides na leveza do ar
Espiam pelo funil o labor do planalto.

                                      Claudia Almeida

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