CIDADES BRASILEIRAS

SERRA NEGRA
ÁGUAS DE LINDÓIA



Usando as palavras da tribo,
Stefhane Mallarmé,
eu aceito a minha velhice
com a sua profusão de rugas
e dizeres brancos

Hoje não preciso medir o quadril das palavras,
nem mesmo lançar espigas de chumbo
sobre os meus velhos ombros

Talvez Mário Faustino não aprove
uma única letra de meu esforço;
eu também tenho as minhas ressalvas

O papel do poeta nesse mundo é denso,
levaria centenas de rios para explicá-lo
Por hora usemos tiras de papel de seda
para compor um campo magnético admirável

                       Edu Planchêz

« Voltar