CIDADES BRASILEIRAS

Revisito Casimiro
e no cemitério branco
entre amendoeiras e casuarinas
sentada sobre a pedra
guardiã de sua morte
evoco os 21 anos
tísicos e românticos.
Dorme poeta.

Embaixo está o mar
o verbo e seu espanto.

                           Neide Archanjo

Do livro: Tudo é sempre agora, Maltese, RJ, 1994

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