O tempo vertical do meio dia
Transforma os mármores em silêncio
E as ervas se tornam sonolentas.No templo de Palas
Os guardas adormecem, recheados
De amorfas esperanças.O branco cruel da hora abstrata
Abafa os ruídos e persegue
Os gatos pelos cantos obscuros.
Roberto Marinho de AzevedoDo livro: Cruzeiro turístico, ed. autor, s/ ano, s/ local