Conhaque, pinhão,
e no pilão,
as mãos da Maria,
a diarista.
Enquanto, da tela, Amarcord,
fugia-me a vista
e fugiam-me os ouvidos,
dos comentários e obituários
de pretensos videomakers
e otários
empunhando cigarros.
Preferi o trabalho e o cantar da Maria.
Deixei Fellini, entre outros,
que me perdoem,
também o póstumo mau humor
pr'outro dia
ou pr'outro eu
que então suporte
demagogia
papo furado
tabaco forte.
Lucas de Meira