BRAÇO FORTE QUE AMA E SE DOA

Tão diferente seria!
Se homens velhos, maduros, moços, meninos.
Se meninos, moços, homens maduros e velhos,
Entendessem, na proporção de dois por cento,
O significado da existência e a essência da alma
Menina, moça, mulher madura ou anciã.
De uma anciã, mulher madura, moça ou menina.
Seria tão diferente!

A mulher não é igual ao homem e nunca será.
Nunca o homem será igual à mulher e não é.
Não sei porque se vive insistindo nesse absurdo.
Gerações e gerações mentindo, se fazendo de cegos e surdos,
Querendo que, ambos os sexos, sejam equiparados.

A única semelhança que existir poderá,
Que poderá ser a existência da única semelhança.
Aí sim, a verdade e, de igualdade, a esperança,
A intensidade com que uma e outro, deveras amará.

Entre o homem e a mulher são ululantes as diferenças.
E isso é preciso respeitar!
Dois pólos, negativo e po sitivo, numa constante atração.
Com a clara finalidade,
De completar-se satisfazer uma perfeita união.

Chega de aleive nas homenagens e celebrações
É hora de além de um buquê, um presente ou uma flor,
No verdadeiro sentido da vida, compartilhar as emoções,
Oferecendo respeito, perdão, companheirismo e amor.

A mulher é o braço forte que move o mundo,
Ama, se doa e sustenta a história do universo.
É também um poema em combinados versos.

É a essência da natureza e seu significado profundo
Mãe do homem, da vida, da noite e da luz do dia,
Mãe da mulher e de Deus, simbolizada pela Virgem Maria.

                                               Amani Spachinski de Oliveira

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