Dia de Portugal

Nostalgias de um tempo eterno
envolto em auras de ausência
meu barco navega quieto
pelas águas deste fado
e busca que a teus beijos
o levem as brancas velas.

Fado de meu coração ferido,
fado de canções antigas
que se adornaram de flores
de teu jardim tresnoitado.
fado que hoje me tem preso
nas cordas de cem guitarras
que te pedem esta noite
não deixes de escutar minha esperança.

O barco segue seu rumo
até um porto de vento.
Capitão de velhos mares,
vai navegando até um faro
em fado menor, minha alma.

Alberto Peyrano
Tradução de María Petronilho

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