Sede
Água pra que te quero
Naquele sol de verão
O suor escorrendo
A garganta na sequidão
Sede! Matá-la espero
Água pra que te quero
As forças esvaíram-se
As pernas bambeiam
Minerais, potáveis, sulfurosas
Não sei se sumiram ou se...
Mas água pra que te quero
Bem gelada, bem gostosa
Bem aos montes, maravilhosa
Sede! Matá-la espero
Transparente manjar dos deuses
És rica, radiante, ó poderosa!
Tania Montandon