A PORTA

          A Antonio Pacheco dos Santos

A porta fechou. Inesperadamente.
Ficou um cheiro de jasmim,
e a lembrança suave das palavras
sempre tecidas em ternuras...
No porta-retrato, aquela alegria serena.
Tudo permanece
como num quadro de memória.
— Só ele não está mais aqui.

                             Belvedere Bruno

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