NUM ESTADO DE BORBOLETA

Tornei-me essa escritora, Ana Wilinski.
Abrindo a cortina do passado
vislumbrei o meu constante transformar-se.
Assim como a lagarta que se tona borboleta,
Eu também almejava voar.
Se algo passado não tem mais volta,

Que seja,
Pois nem eu sou mais a mesma.
E não quero mais, o que quero é me livrar,
De tudo que decido deixar para trás.
Assim eu vou,
Nesso vôo sem fim,
Desejando o melhor de mim.

Ana Wilinski

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