Não mais...

A saudade não dói mais...
Lembro o teu sorriso,
Ilumino-me...
A energia inunda,
Com um leve frêmito....
não entontece,
não machuca,
não entristece mais...
Os poemas diante dos meus olhos
remexem dores e tristezas,
soçobram alegrias, esperanças.
A inspiração me faz escrever...
Ficaram aqui dentro marcas,
do desejo, da paixão, da plenitude,
entrelaçados com a dor do fim,
do que nunca existiu,
do que talvez tenha sido só sonhos...
Cultivo os sulcos profundos,
Amei e fui amada,
Mesmo que por momentos,
Fugazes, ilusórios...
Amar é para poucos,
hoje aberta ao mundo
Não sofro mais, compreendo,
Estendo-me no tapete do amor,
Sem medo de ser feliz.

                           Soninha Porto

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