ILDEFONSO DE SAMBAÍBA – Nasceu em Grajaú, Maranhão, mas reside em Brasília. É bacharel em Comunicação Social (Jornalismo) pela UniCeub, Brasília; especialista em Educação, pela Universidade Portucalense, Portugal; especialista em Literatura Brasileira, pela Universidade Católica de Brasília; mestre em Teologia, pela Escola Superior de Teologia, Rio Grande do Sul, com a dissertação "A Ética sob a Ótica da Poética Candanga". É titular no grupo literário Academia Taguatinguense de Letras; filiado à Associação Brasileira de Escritores. Publicou os livros: "Florescência", "Vida de Vidro", "Quem matou as gazelas?"; "Buquê de urtigas", este, pelo projeto O Livro na Mão, para escolas públicas do Distrito Federal; e "Samjahlia – versos in versos". Está citado nas dissertações de mestrado: "Fazeres teatrais em Brasília", Universidade de Brasília, de Elizângela Carrijo; e "O Verbo que populariza o mal: a retórica da guerra no RAP de MV Bil", Universidade de Franca, São Paulo, de Alzira Conceição de Lima. Escreve a coluna "Ciência ponto Consciência", atualmente, publicada em três jornais. Atuou como professor municipal; como repórter, em vários jornais; editou o "Escriba", do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, o "Boletim da Academia Taguatinguense Letras", e o "Diário Oficial da União", Imprensa Nacional. Funcionário do Banco Central do Brasil.
Primeiro a renúncia
Depois a pronúncia
do hippie de túnica
Tal à crase
é a frase
única:
paz e amor!
Na sacra inflexão da vida,
algum arvoredo sonegaria
bom pouso a um pássaro?
N'aresta da sagrada lida,
quem não experimentará
um sentimento bárbaro?
– No gênero da letra que
se suprime,
o gene da palavra
se exprime:
ágape!
Ante a fadiga
da opressão:
sorvete
Ante a tirania
do opressor,
lembrete:
Antes da ação
o coração
– repete!