SÚDITOS DE PAPAI NOEL
As ruas estão agitadas, alegres
Tudo tão colorido, vibrante,
Papai Noel espera nos shoppings
As visitas das crianças felizes.
Minha fantasia se desloca rápido,
Procurando na saudade flamejante,
O velhinho que um dia tanto acreditei,
Na crença de seu carinho desprendido.
Suas barbas brancas me revelam
Lembranças que chegaram e foram,
Desejos que ainda se perpetuaram,
Na força com que acreditei neles
As lojas barulhentas e cheias,
Todos a comprarem seus presentes,
Lembram aquela criança além,
Sem brinquedo e com fome.
Papai Noel que é a natureza,
A energia que se desprende ali,
O céu, o sol a aquecer a todos,
Proteja seus pequenos habitantes.
Vou sentindo o povo que se avoluma,
Olhos brilhantes, rostos corados,
Sonhando com a noite de natal,
Enquanto muitos pequenos choram.
Papai Noel cujos olhos azuis eu contemplo,
Quero acreditar que você ainda existe,
Que distribui os sonhos em forma real,
E entende as palavras de seus súditos.
LUZES DE NATAL
Luz brilhando suavemente,
Esperança que surgia,
Tão simplesmente,
Na desejada harmonia
Vida generosa
Espargindo vibrações,
Ressurgindo vigorosa,
Em prometidas emoções.
Expectativa de amor,
No nascimento e na liberdade,
Em meio à guerra e à dor,
E a visão da solidariedade.
Canto, auxílio e doçura,
Resgatando pobres crianças,
Olhando-as com ventura,
E o dia tão esperado avança.
Eis que surge a generosidade,
Do Natal, o salvador,
E o mundo com curiosidade,
A enxergar ainda alguma cor.
Natal música embalada,
Na doce voz da lealdade,
Maviosa crença na verdade,
E a ausência da maldade.
Vânia Moreira Diniz
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