NATAL
Há luzes de Natal no mar da cristandade
Navegantes em carruagens seculares, milenares...
O sopro da vida embala a vela
Na travessia de infindáveis
Primaveras
E o verão chega
Com a fecundidade
E a lembrança
Da eternidade.
Trocam-se dádivas por orações
Sagrada canção.
No íntimo de cada coração
Sorri o Menino Jesus.
Belém, Berço da Profecia
Ah! Belém! Belém! Belém!
Branco manto sobre as pedras
o teu ventre foi escolhido
para berço da salvação da terra.
Ouça em ti o dobrado dos sinos
teu solo, de todos, o mais abençoado
quando pariste o Sagrado Menino.
És a mais venturosa das cidades
templo de bênção em misericórdia
da graça e bondade Divinas.
Berço foste do Santo Cordeiro
Menino sábio, robusto e terno
nascido em teu úmido ventre
dádiva à nação terrestre.
Ó, Belém!... Belém!... Belém!...
Cantam os anjos aos pastores
no campo seco coberto por ovelhas
oliveiras, homens e pedras.
No mais alto de teus montes
entre os braços da terra sofrida
a Verdade fez-se homem
em resposta às promessas
misericórdia e compaixão
do Deus Onipotente Eterno.
Louvores subam da tua e das demais terras
ao Santo Varão que se fez homem.
Hosana nas alturas! Aleluia! Aleluia!
Anjos e homens unam suas vozes em coro
em saudação eterna a Jesus Cristo, o Rei!
Aleluia! Aleluia! Aleluia! Salve nosso Rei!
Jania Souza
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