SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 5


Foto de Alexandre Gustavo

MARCO FARIA - Marco Antonio Faria nasceu em Ibirité, Grande BH, em 12 de dezembro de 1979. Veio para marcar um novo começo na fase de sua família, após a morte do seu pai. Por isso seu nome. Veio para marcar uma geração e trazer fôlego novo. Por isso sua forma de viver. O teatro entrou em sua vida aos 13 anos, ao mesmo tempo em que o violão chegava a suas mãos. Aos 19 descobriu sua carreira de vida: a arte. Nesse tempo fez Escola Livre de Teatro no Centro de Pesquisa Teatrais de BH, no Teatro do Sesi - Minas. Conheceu o Farinelli e por três anos trabalhou num ritmo intenso como ator, produtor cultural e técnico de teatro. Aos 22 anos algo falou mais alto. Deus e seus propósitos eternos e valiosos para a humanidade. Ingressou, então, em Jovens Com Uma Missão (JOCUM), uma sinergia de pessoas que busca transformar o mundo num lugar melhor para se viver e expandir o Reino de Deus. Faz parte dessa organização cristã até hoje, sendo ator, diretor e produtor artístico. Suas paixões são palavras, música e gente. Influenciar aqueles que cruzam seu caminho seu sonho. Sonho e paixão se mesclam para questionar, denunciar e proclamar a vida, com suas dores e amores; se tornando combustível para uma rica trajetória literária e artística.

Contatos: marcofaria@viladolouvor.org
Página individual de poesia em Blocos Online
Página individual de prosa em Blocos Online


           Noite vaga

Numa dessas madrugadas, enquanto assisto a TV.

Mais um próximo dia

     

           Núpcias

Lua

Pra te encontrar

 

LUA

Era a lua.
Ela estava bem perto de mim.
Eu a via e vinha caminhando de longe
E via ela pendurada nos postes que enfeitam o natal da cidade.

Era a lua, sim.
Meia lua e eu a via amarelada.
Quando me aproximei, Deus a colocou de volta no céu.
Eu não faço mal pra ela e nem ela pra mim.

Mas era a lua.
Ela estava bem perto.
Enquanto eu me aproximava ela fugia pro céu.
Ela estava dependurada nos postes que enfeitam o natal da cidade.

Era tão ela,
Que eu a via
E podia tocar, nas pontas dos pés, a ponta do dedo nela.
Ela amarela dependurada nos postes de natal que enfeitam a cidade.

Era ela.
Era pra mim.
Enfeitava dependurada em postes o natal da cidade
E Deus a colocou no céu de volta quando me aproximei.

Marco Faria
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Marco Faria

 
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