SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 7

JANICE MANSUR - Nasceu ao dia 27 de agosto de 1964, Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Seu pai, Jamil Mansur, advogado e poeta, seu primeiro leitor, foi quem a estimulou em sua verve literária surgida aos 13 anos. Cursou até o primeiro ano no Colégio Nossa Senhora das Mercês, onde aprendeu teatro e atuou com o ator e professor Carlos Izaías Adib. Em 1983, inscreve-se no III Concurso de Poesias do Colégio Maria Thereza, na mesma cidade, concorrendo com duas poesias e recebendo com ambas os troféus de 1º e 2º lugares, tendo por intérprete o ator e diretor Cláudio Handrey. Em 2002, recebe troféu de 1º lugar no I Concurso de Poesias da União dos Professores do Estado do Rio de Janeiro – UPPE, e nesse mesmo ano é convidada para a banca de correção de provas do Concurso Vestibular da UFF. Hoje, bacharel e licenciada em Letras com habilitação em Português e Literaturas de Língua Portuguesa , especializada em Leitura e Produção Textual, também, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), ministra aulas em instituições de ensino público, para o Estado do Rio de Janeiro e o município de Cabo Frio. Trabalha ainda como revisora e copidesque, além de ser escritora de poesias, contos e roteiros. Este ano (2008) participou do Concurso Literário da Academia Niteroiense de Letras – ANL – e aguarda a respectiva coletânea, no prelo.

Contatos: revisora_janice@yahoo.com.br
Página individual de poesia em Blocos Online


           Bonjour

Teu batom

No fundo

     

           Muito mais

Cá estás

Meus pés têm asas

 

Meus pés têm asas

A distância me sorri
e bate a minha porta
Você é presença constante
e não lembrança
Não importa a estrada,
o caminho tão longo
meus pés têm asas
meus pés têm asas...
O destino me aponta circunstâncias
minha voz se curva às aparências
O tempo é remédio santo
mas não me seca o pranto
que se faz interno
Pulo os muros do absurdo
Enxergo uma luz ao fim do túnel
luz vinda de nosso encontro
Você é presença constante
e não esperança
Não importa a jornada,
o caminho tão longo, tão longe,
tão distante...
meus pés têm asas. 

Janice Mansur

João Nilo

 
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