SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 8

BEATRIZ AMARAL - Beatriz Helena Ramos Amaral nasceu em São Paulo e estreou em literatura em 1980. Formada em Direito (USP, 1983) e em Música (FASM, 1985 – com bacharelado em violão erudito), é Mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP (2005). Publicou Encadeamentos (1988, Massao Ohno), Primeira Lua (haicais, Massao Ohno 1990, em parceria com Elza Ramos Amaral), Poema Sine Praevia Lege (1993, Massao Ohno, indicado como finalista do Prêmio Jabuti – categoria poesia), Planagem (1998, Massao Ohno, obra reunida), Alquimia dos Círculos (2003, Escrituras), Luas de Júpiter (2007, Anome), entre outros. O livro Encadeamentos foi objeto da dissertação de mestrado “Dos rascunhos à obra editada: um itinerário poético”, da Profª. Drª. Ana Luiz Camargo Arruda Bauer (PUC-SP). Entre 1994 e 1997, coordenou ciclos de literatura na Secretaria Municipal de Cultura, entre os quais POESIA 96, de grande repercussão em São Paulo. Também fez cursos de Roteiro audiovisual (PUC), de Criação em TV (Escola Gafanhoto) e de História e Linguagem do Cinema (Inácio Araújo). Participou de várias antologias no Brasil em Portugal, entre as quais HAICAI AO SOL – vols. I e II (1995 e 2008), O Conto Brasileiro – volumes II a IX (2005-2008). Tem poemas, ensaios e artigos inseridos em Folha de São Paulo, Folhinha, Revista Zunái, Revista da Biblioteca Mário de Andrade – SMC, Revista O Escritor, Revista Germina, Jornal Linguagem Viva, Observador Cultural. Em abril de 2006, recebeu o Premio Internazionale Francsco di Michelle, de Caserta, Itália. Integra o volume Antologia de Contos da UBE – 2009, Ed. Global (SP), de que também participam Rodolfo Konder, Anna Maria Martins, Bernardo Ajzenberg e Lygia Fagundes Telles, entre outros. Os poemas desta antologia são do livro "Luas de Júpiter", exceto o último, de "Alquimia dos Círculos".
Site: http://beatrizhramaral.sites.uol.com.br/

Contatos: beatrizhramaral@uol.com.br
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Degredo

     

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Ciranda

Eco

 

DEGREDO

patético –
o dia se alinhava
e anima o tema
de um poente

todos os remates
são esparsos –
as noites são de queda

o vão que se reduz
só dilacera
o timbre de castelos
sobre a pele

agora, portas d'água
repartem as chuvas
com palavras

Beatriz Amaral
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Beatriz Amaral

 
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