SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 10

CLEVANE PESSOA - Clevane Pessoa de Araújo Lopes, nordestina radicada em MG, escreve desde a infância, e comemorou 50 anos de poesia em 2007, no evento Poesia é Ouro, organizado por Karina Campos. Publicações em Poesia: Sombras Feitas de Luz e Asas de Água, pela Plurartes, A Indiazinha e o Natal, Olhares, Teares, Saberes, Erotíssima, O Sono das Fadas. 20 livros virtuais (inclusive memórias de repórter no tempo da Ditadura, Nas Velas do Tempo). Estudou desenho na SBAAT - Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras - JF/MG, e desde março de 2009 sua mostra de poemas e desenhos em banneres, GRAAL FEMININO PLURAL, é exposta nos Centros Culturais e regionais de Belo Horizonte. Palestrante, conferencista e oficineira de Poesia, Consultora de Teatro. Participa de cerca de 100 coletêneas. Mantém 12 blogs de divulgação cultural, é agraciada com inúmeros troféus, medalhas e homenagens do Poder Legislativo, inclusive em sua cidade natal, São José de Mipibu (Câmara Municipal, maio/2010). Em abril/2010, recebeu, em Natal, no I Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, placa/homenagem da UCCLA (União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa e Capitania das Artes de Natal, "pela contribuição à Língua Portuguesa", tendo deixado lá seu acervo no memorial da Mulher Potiguar. É Embaixadora Universal da Paz, pelo Cercle de Les Ambassadeurs Univ. de La Paix - Genebra, Suíça/Orange, França, membro do Green Peace, Acadêmica da Academia Feminina Mineira de Letras (AFEMIL), Cadeira 05/Cecília Meireles e da ALB/Mariana, Cadeira 11/Laís Correa de Araújo, além de Diretora de Divulgação Cultural da Univ. Planetária do Futuro-ArtForum.

Contato: clevanepax@gmail.com
Página individual de poesia em Blocos Online
Página individual de prosa em Blocos Online


           Ósculos etílicos

Termômetro

Inútil não

     

           Serial kisser

História de um último beijo

A voz e o tempo

 

Serial Kisser

Formal, beija-lhe as costas da mão direita
ao despedir-se, numa festa.
Lembra o antigo gesto:
beijava-lhe o côncavo da mão esquerda
a pedir que guardasse o precioso segredo

Até que uma noite, o vê passar de carro,
outra em seu lugar,
a beijar a outra mão
– o mesmo gesto, que julgava seu,
noutra epiderme.
Agora, ato sem perdão,
Modelagem, por certo, em série
Na pedra sabão
Que não mais quer ganhar.

Clevane Pessoa
1  2    3    4    5   6

Clevane Pessoa

 
Voltar à capa da Saciedade dos Poetas Vivos nº 10