SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 11

ABILIO PACHECO - Nasceu em Juazeiro (BA), viveu a primeira infância em Coroatá (MA), dos 7 aos 27 morou em Marabá, e hoje reside em Belém (PA). Estudou Eletricidade no SENAI-Marabá, fez Magistério na Escola Estadual Dr. Gaspar Vianna, cursou Licenciatura Plena em Letras na UFPA-Marabá e Mestrado em Letras – Estudos Literários na UFPA-Belém. Trabalhou como eletricista, foi bibliotecário por cinco anos e há onze atua no magistério. Trabalhou cinco anos no CEFET-PA (hoje IFPa), onde ajudou na implantação do curso de Letras e foi coordenador do mesmo. Atualmente é professor da UFPA, Campus de Bragança. Aos 17 anos obteve o primeiro destaque em certames literários com o poema “Elegia de Maria”. Publicou Poemia (poesia – semiartesanal) em 1998; Mosaico Primevo (poesia) em 2008; e Riscos no Barro: ensaios literários (2009). É um dos organizadores da Antologia Literária Cidade. É membro correspondente da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense com sede em Marabá e de outras instituições literárias nacionais como a AVSPE. É também contista e cronista, e está com um projeto de narrativa longa ‘em gestação'. Os três poemas finais (fls.4,5,6) foram escritos sob o heterônimo do autor: Romeu d'Aguiar e publicados em livro semiartesanal intitulado Vago Mar (2001, Marabá).
Sites: http://abiliopacheco.com.br
           http://mosaicoprimevo.wordpress.com

Contatos: abiliopacheco@bol.com.br

Página individual de poesia em Blocos Online

Página individual de prosa em Blocos Online


           Ru(g)as

Memórias de Março

Nereida em Salinas

     

           (À noite não fossem)

(Temo as embarcações futuras)

Dispersão

 

Dispersão

Águas – sangue flúvio – minhas veias. Dor.
Se queres minha cara vê-las tanto,
Disponhas amargas gotas de pranto
Em cálices de vinho ou de licor,

Corte-me a quilha o pulso com furor.
Sangue – águas fluvias – sofrido canto
Soçobrado em vagas de desencanto
E dissipado em ressecante calor.

Águas – pluvioso sangue emergente
Em que me navegas: casco avariado,
Rota e leme incertos, vela silente.

E encontras arrecifes, nau imersa!
Nuvem carregada. Sangue coalhado.
Choro! águas em pranto; alma dispersa.

Abilio Pacheco
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Adelaide Amorim

 
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