SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 11

EFIGÊNIA COUTINHO - Nasci em Petrópolis/RJ. Formei-me em Artes, especializei-me em Tapeçaria de TEAR, buscando os seguimentos Indígenas e sua História Natural, tendo participado de várias exposições. Em 1977 fui residir em Florianópolis SC, sendo que em 1999 mudei-me para Balneário Camboriú/SC. A poesia surgiu em minha vida ainda nos sonhos de adolescente, quando menos esperava, lá estava eu com o papel e a caneta na mão, extravasando a minha emoção. Com o passar dos anos, acho que fui me perdendo, esquecendo de como era gostoso embarcar nesta viagem. Não segui carreira ligada ao mundo das letras, e pouco conhecimento tenho de Literatura. Escolhi Artes como profissão, mesmo sem haver retorno financeiro, pois nada se compara aos tesouros da alma. A vida tem sido muito generosa comigo, me deu uma família linda, amigos maravilhosos, reais e virtuais!! Vou seguindo os caminhos que o meu coração ditar.  Pertenço à Academia de Letras do Brasil, como Membro Correspondente da ALB-Mariana, representando o Município de Balneário de Camboriú e à Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes (AILCA) como Membro Acadêmico Correspondente. E sou Embaixadora Universal da Paz pelo Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Genèbre/Suisse - France. 
Site: http://www.avspe.eti.br/efi/efigenia.html

Contatos: mariaefigenia590@gmail.com

Página individual de poesia em Blocos Online


           Água menina

Barco do amor

Encontro do mar

     

           Sorriso da aurora

Noite tempestuosa

Danço

 

ÁGUA MENINA

Tenho procurado mais água que
a terra, e onde está, se não
espelha na onda, afigura-se-me
que está morta a natureza!

Procurei água ao pé das geleiras,
onde gota a gota, estilando, entre
os granitos, beijavam os macios
musgos e delicados miosótis azuis.

Murmuram, balbuciavam aquela água
palreira, como uma criança que
aprende a falar, provei, achei doce!
Onde a vida germina e cresce esperançosa.

Desci da geleira, pela encosta dos montes,
e arroios, regatos, e torrentes me cantavam
as alegrias da água criança tornada menina!
Não perturbando o sono da vida nascente!

Darlan Alberto T. A. Padilha / Dimythryus

Efigênia Coutinho

 
Voltar à capa da Saciedade dos Poetas Vivos nº 11