SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 12

Márcia Sanchez Luz

MÁRCIA SANCHEZ LUZ - Natural de São Paulo, capital, formou-se em Literatura Inglesa e Francesa. É escritora (poesia e prosa), professora e tradutora de Inglês e Francês. Iniciou sua vida profissional como tradutora e redatora, tanto de manuais técnicos como de normas de documentação e projetos na área de Informática. É autora de diversos trabalhos de tradução e versão técnica nas áreas de alimentos, refrigeração e informática. Escreve poesias desde os nove anos de idade, mas só em 2006 decidiu partilhar seus poemas. Participa das antologias digitais “Saciedade dos Poetas Vivos” vol. 4, vol. 9, em Blocos Online. 1ª Antologia Poética Contemporânea (Editora Protexto, 2010). Trovas premiadas e publicadas na Antologia "Projeto de Trovas para uma Vida Melhor" (UBT). Livros: Quero-te ao som do silêncio (Ed. Protexto, 2010), Porões Duendes (Ed. Protexto, 2008) e No Verde dos Teus Olhos (Ed. Protexto, 2007). Membro da Academia de Letras do Brasil, verbete na Enciclopédia Escritores Brasileiros, da Real Academia de Letras. Publicada nos jornais: Alto Madeira, O Rebate, Rondônia Ao Vivo, Fala Brasil, de Porto Alegre, e Gazeta Mercantil. Entrevistada por Mona Dorf, jornalista de O Estado de São Paulo, para o programa Letras & Leituras, por Luiz Eduardo Caminha, âncora do Programa Stammtisch, para a TV Galega, Blumenau, SC e por Selmo Vasconcellos.
Blogs: http://poemasdemarciasanchezluz.blogspot.com/
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Página individual de poesia em Blocos Online
Página individual de prosa em Blocos Online


           Ser(afim)

À Leila Míccolis

Turbilhão no céu

     

           Cantiga para aliviar a dor

Na luz

Réquiem para um homem simples, brasileiro

 

Réquiem para um homem simples, brasileiro

                A um jardineiro

Não dá pra não chorar por quem partiu
e que passou por nós deixando amor
em gestos simples como aguar a flor
e dar-se inteiro, mesmo que febril.

Não dá pra não chorar homem gentil,
que mesmo fraco, retorcendo em dor,
tirava forças e perdia a cor
para seu mal fingir que era sutil.

Sua viagem hoje começou,
eu sei. E sei também que a dor findou,
que não mais pesa a sua grande cruz.

Entre as estrelas ele agora brilha,
e no infinito, eis que a sua trilha
é, finalmente, de alegria e luz!

Márcia Sanchez Luz

Pedro Du Bois

 
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