... e justo no castanho portal dos meus olhos
meu cartão-postal
não há mais cliques ou tiques do diafragma
estranhamente não consigo diagramar tua poesia
e sequer leio no teu corpo as evidências da cidadania
não há mais jogo ou fogo na maré do teu humor
estranhamente não consigo focalizar tua topografia
e sequer observo na tua fala as óbvias observações
não há mais!
... e justo no castanho portal dos meus olhos
meu cartão-postal
há desertos de pensamentos
longe um choro... de criança
e eu estranhamente não consigo
dormir