E assim morre, um dia, outro dia, a face da lembrança.
Fantasia, deliza o presente para o limbo, jamais.
Estreita recordação sepulta o paraíso.
Herói, santo, feto, fato.
Flamboyant, vinil e couro, um murro no além.
Com os pedaços dos sonhos se criam sonos, sombras
e pérfidas interrogações
Do livro: "Ritual de Clivagem", Massao Ohno Editora, 1989, SP