Não a raiz e sim a flor
que balança no ar, transitória.
Palavras, não. Só um veludo de voz
vibrando nos recantos da memória.
Não mais jogar um seixo, na lagoa:
rodas d'água, somente, se espalhando.
Uma lembrança plácida, irisada:
nunca mais tu em meu pulso, martelando.