O navegar primeiro em nossa pele.
A preamar das línguas
o remanso dos dedos.
O veleiro depois em nosso porto.
A maresia da espera
o entardecer da água.
A hora lenta de ancorar-me
é essa, contra a lua nascente
penetro teu corpo decrescente
aumento em teu respiro
sou onda em teu gemido.
As palavras se quebram, se repartem.
Em ti refluo. Em mim flutuas.
Franco Maria Jasiello