Oh...liberdade! Por que me largaste aqui?
Um pássaro aniquilado, que lado prosseguir?
Diga-me liberdade! Como fui
parar aqui?
O pássaro triste, sem percepção pra conseguir..
Liberdade reprimida, o mesmo dedo na ferida...
Liberdade sangrenta, nem o juízo aguenta...
Liberdade sangria...Um pássaro em noite fria;
Liberdade delinqüente, apenas uma pena quente!
Liberdade sucessiva...Quero uma gaiola passiva!
O pecado promete uma permissão pra voar...
Sem jaulas, sem fronteiras...Besteiras ao luar...
Retém uma regularizada regência do promiscuidor
Um canto de guerra e assobios de amor..
É um pássaro que procura seu aconchego
O fio elétrico libertará seu único apego...
Liberte o pássaro que em sua alma sempre agrega;
Liberte-o do juízo insano que há em quase toda regra!
Se por conseqüência não encontrar uma sombria árvore...
Pelo menos se liberte; Sóbria solidão de mármore!