Mãos frias, suadas
Pupilas dilatadas
Peito pesado, coração apressado e apertado
Fôlego acelerado
Sintomas de doença incurável
Vai-se embora a racionalidade
Quando chega o amor
E não há no mundo
Quem não sinta
Ser idiota por um dia
No receber mesmo sem saber
Mesmo sem encontrar
E também não há quem não sinta
A dor de uma despedida
Ou a força de uma desilusão
A espera de outra estação
Locomotiva de nova canção
Nos trilhos de onde vem o amor
Trazendo sempre um novo sabor
E novo local para estacionar