No caminho do cego
Uma forma diferente de encontrar
A ferocidade presente em pedras desiguais
Em pedras onde aranhas tecem a geometria do seu lar
Na construção o ponto registra a permanência de
olhares
De mãos
De braços
De cabeças com razão
Na construção a marmita requentada lembra o fogo da noite
anterior
Ou do dia que clareou
No ponto
Vários pontos de pedras formam a calçada
Que não ferem a pele do sensível destruidor
No ponto somente a água percebe a seca
Lábios gestículadores emudecem em cenas teatrais
No ponto um homem morre
Encerrando o seu caminho na construção
Um olhar
Um aperto de mão
Aranhas tecem na precisão geométrica
Um novo lar
Agora o homem chegou no seu ponto final
Deixando de registrar para o mundo ou para um (a) habitante: EU TE
AMO