Recordo: um largo verde e uma igrejinha,
Um sino, um rio, um postilhão e um carro
De três juntas bovinas que ia e vinha
Rinchando alegre, carregando barro.
Havia a escola, que era azul, e tinha
Um mestre mau, de assustador pigarro...
(Meu Deus! que é isto, que emoção a ninha
Quando estas coisas tão singelas narro?)
Seu Alexandre, um bom velhinho rico
Que hospedara a Princesa; o tico-tico
Que me acordava de manhã, e a serra...
Com o seu nome de amor Boa Esperança,
Eis tudo quanto guardo na lembrança
Da minha pobre e pequenina terra!