Pouco a pouco vou compreendendo esta verdade tão
simples:
Agora é que realmente existem
os que se foram.
Só agora é que todos eles se movimentam
livres, imensamente livres.
Só agora é que falam
o que sempre calaram e era precisamente o que me
levaria
à única verdade que traziam.
Saem de velhos retratos, ou de ressuscitadas palavras
soltas,
e caminham comigo que os não sabia tão transparentes
e comunicativos
tão lógicos,
tão completos.
Completos e definitivos.