Se eu pudesse falar, das coisas do coração
Não seria escravo dos seus sentimentos.
Uma simples palavra devastaria a solidão,
Sem desvendar suas razões e argumentos.
Assim como o despertar da aurora,
Tal qual um marinheiro de alto mar,
O amor chega sem marcar dia nem hora,
E anseia na praia de um coração ancorar.
Sei que hoje do amor sou um detento,
E desta sela não almejo me libertar.
Sou como uma pluma solta ao vento
Livremente flutuando aonde seu sopro me levar.
Se eu pudesse falar das belas obras dos poetas,
Esta meu poema seria em vão.
Mas, indagarei nestas frases incompletas:
Quem desvendará os mistérios do coração?