Questões se sucedem e, cada vez mais,
sei que nada sei;
Calar não contenta o inquirente pois
— “Dos mestres advirão todas respostas,
físicas ou metafísicas,
possíveis ou imaginárias”;
Ó Deus !
… por quê à mim que não ouso sequer respostas
interpretativas?
Por quê não se apercebem do ponto zero
da hipótese
e sub-dividem-no até encontrarem o produto
que buscam?
Aceitem que realmente não posso.
As insatisfações elevaram-se a potências
saturantes;
fórmulas de solução geral, diluíram-se nas
águas do sistema;
pontos de fuga congestionaram-se;
raios e diâmetros, fundiram-se;
noções básicas, se multiplicaram :
dízima periódica...
Sim…
todos os caminhos são iguais.
Não…
não sei porque da diferença extrínseca;
não sei porque das múltiplas escolhas;
não sei porque sei, que são todos iguais…
Talvez porque o IBOPE apurou, e o GALLUP conferiu;
Talvez porque a mass-midia sussurrou!
Mas o absurdo se espalha
e os livros encalham!
Codificam-se dados sobre anti-corpos
e subestimam-se os corpos —
não podem ocupar o mesmo lugar
no espaço!
Existe o mito, a crença e o rito;
a trilogia,
o medo!
O comunismo, cristianismo e semitismo;
a trilogia, o medo!
A projeção, proteção
e religião;
a trilogia, o medo!