Diluída,
condensada em botões e sistemas
manufatores de Pasárgadas;
matizada por resinas plásticas exclusivas;
aromatizada com derivados petroquímicos
curtidos por quatro milhões de anos;
exibida em imensuráveis abismos,
sonhos e “viagens”;
eis a realidade.
No endomórfico baile da vida,
pulsações abalosas, escatológicas,
crivam o ar, poluindo-o através
da carótida do outono.
Arquétipos enfurecidos, explodem
mitos,
pelo saco inconsciente do bicho-homem
perplexo,
acuado pelas cores semáforas.
O mundo montado,
revelado,
mastigado,
torcido;
Após devidamente copilado,
atrofiado,
censurado,
concedido
nas cadeias-cadelas
da TV.
Auto-promoção;
Plutocracia.
“EXTRA - EXTRA”!
... Eros e Tanatus —
mitos axiomáticos.